O que esperar da Lava Jato da Educação
De pente fino na gestão de recursos a mudanças em diretrizes contra uma ‘agenda globalista’ e uma ‘fábrica de militantes políticos’, proposta de Bolsonaro ainda não é clara
Por Juliana Sayuri
De São Paulo
(Para Nexo – 5/3/2019)
A expressão veio a público em 14 de fevereiro de 2019, após a assinatura de um protocolo de intenções do governo Jair Bolsonaro. Estava criada ali a chamada “Lava Jato da Educação”. Assinaram o documento o ministro da área, Ricardo Vélez Rodriguez, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, o controlador-geral da União, Wagner Rosário, e o advogado-geral da União, André Mendonça.
Desde então, Bolsonaro passou a defender a apuração de indícios de corrupção nos contratos do Ministério da Educação. “Muito além de investir, devemos garantir que investimentos sejam bem aplicados e gerem resultados. Partindo dessa determinação, o ministro professor Ricardo Vélez apurou vários indícios de corrupção no âmbito do MEC em gestões passadas. Daremos início à ‘Lava Jato da Educação’”, disse o presidente na sua conta pessoal no Twitter em 15 de fevereiro. […]
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